Dia Internacional de Monumentos e Sítios 2021 "Rua das Flores. Uma rua do Porto com 500 anos – narrativas, vivências e formas"
20 abril de 2021
20 abril de 2021
Exposição "500 anos. Rua das Flores. Passagem e Permanência. 1521-2021"
11 de novembro 2021 a 28 de fevereiro de 2022
11 de novembro 2021 a 28 de fevereiro de 2022
Inserida no antigo perímetro muralhado da cidade medieval, a Rua das Flores, originalmente designada por "Rua de Santa Catarina das Flores", foi rasgada por iniciativa de D. Manuel I a partir de 1521. Representativa do novo modelo de planificação das arquiteturas urbanas europeias, a Rua constituiu-se como o eixo mais importante da urbe.
A sua abertura, em terrenos pertencentes à Mitra e ao Cabido, permitiu articular o Largo de São Domingos, importante centro cívico e comercial, com uma das saídas da cidade - a Porta de Carros, rasgada na Muralha Fernandina, diante da Igreja de Santo António dos Congregados e enquadrada entre duas casas conventuais: o Convento dos Lóios (Palácio das Cardosas); e o Mosteiro de São Bento de Ave Maria. Este cenóbio de freiras beneditinas, fundado por D. Manuel I em 1518, foi demolido a partir de finais do século XIX para, no seu espaço, ser erguida uma estação ferroviária - a Estação de São Bento.
Na Rua habitaram importantes famílias nobres e burguesas da cidade do Porto, como os Cunhas Pimentéis, os Ferrazes Bravo ou os Sousa e Silva. Estas construíram as suas residências, que se demarcavam das restantes casas de habitação pelo plano da sua fachada e pela pedra de armas, evidenciando o estatuto socioeconómico dos seus proprietários.
Nos séculos XVIII e XIX instalaram-se na Rua as principais ourivesarias da cidade, algumas ainda em atividade, que tornaram este eixo urbano na "Rua do Ouro" portuense.
Atualmente e como produto da reabilitação urbana do Porto, a importância da Rua advém da profunda reabilitação que sofreu e da consequente dinâmica turística e cultural, que a transformaram numa das artérias mais emblemáticas da cidade.
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A sua abertura, em terrenos pertencentes à Mitra e ao Cabido, permitiu articular o Largo de São Domingos, importante centro cívico e comercial, com uma das saídas da cidade - a Porta de Carros, rasgada na Muralha Fernandina, diante da Igreja de Santo António dos Congregados e enquadrada entre duas casas conventuais: o Convento dos Lóios (Palácio das Cardosas); e o Mosteiro de São Bento de Ave Maria. Este cenóbio de freiras beneditinas, fundado por D. Manuel I em 1518, foi demolido a partir de finais do século XIX para, no seu espaço, ser erguida uma estação ferroviária - a Estação de São Bento.
Na Rua habitaram importantes famílias nobres e burguesas da cidade do Porto, como os Cunhas Pimentéis, os Ferrazes Bravo ou os Sousa e Silva. Estas construíram as suas residências, que se demarcavam das restantes casas de habitação pelo plano da sua fachada e pela pedra de armas, evidenciando o estatuto socioeconómico dos seus proprietários.
Nos séculos XVIII e XIX instalaram-se na Rua as principais ourivesarias da cidade, algumas ainda em atividade, que tornaram este eixo urbano na "Rua do Ouro" portuense.
Atualmente e como produto da reabilitação urbana do Porto, a importância da Rua advém da profunda reabilitação que sofreu e da consequente dinâmica turística e cultural, que a transformaram numa das artérias mais emblemáticas da cidade.
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