Rua das Flores
Google Arts & Culture
Exposições de encerramento das comemorações dos 500 anos da “Rua das Flores”, promovidas pela Santa Casa da Misericórdia do Porto, Faculdade de Letras da Universidade do Porto e Centro de Investigação Cultura, Espaço e Memória, concebidas por alunos de 3º ciclo, curso de Estudos do Património, do Departamento de Ciências e Técnicas do Património da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, encontram-se disponíveis na plataforma Google Arts & Culture em:
Rua das Flores I. Usos
https://artsandculture.google.com/story/kAXxQgsEHv5Ywg
Rua das Flores II. Materiais e Formas
https://artsandculture.google.com/story/LQXBrQF-fLrFFA
Rua das Flores III. Significados
https://artsandculture.google.com/story/ywVx_jikL5ePkg
Rua das Flores I. Usos
https://artsandculture.google.com/story/kAXxQgsEHv5Ywg
Rua das Flores II. Materiais e Formas
https://artsandculture.google.com/story/LQXBrQF-fLrFFA
Rua das Flores III. Significados
https://artsandculture.google.com/story/ywVx_jikL5ePkg
500 anos. Rua das Flores
Passagem e Permanência (1521-2021)
A exposição «Rua das Flores: Passagem e Permanência» pretende oferecer aos visitantes uma narrativa sobre os 500 anos de uma das principais artérias da cidade do Porto. A abertura desta Rua, em 1521, constituiu, na estrutura da cidade medieval, um sinal de modernidade ao ligar dois importantes núcleos dentro de muralhas: o Mosteiro de São Bento de Avé Maria, de religiosas beneditinas, e o Convento de São Domingos, de dominicanos. Ligava, também, o tráfego da zona ribeirinha da cidade com a porta de Carros, aberta na muralha, a norte.
Nos séculos seguintes instalaram-se na rua as elites da cidade. Escolhida para sede da Santa Casa da Misericórdia e de outras instituições como o Hospital de Rocamador, aqui residiram algumas das principais famílias da burguesia portuense.
Associada ao negócio do ouro, a Rua das Flores teve sempre um perfil comercial, com lojas de panos e retrós, livrarias, alfaiatarias e até uma das primeiras casas fotográficas do Porto.
E, enquanto cenário burguês, a Rua das Flores foi retratada pelos escritores românticos, como Camilo Castelo Branco ou Lady Jackson, que aqui passou em 1874, descrevendo o seu bulício. O crime, ocorrido em 1890, nos números 72-76, proporcionou elementos literários adicionais àquele cenário. Por outro lado, vários foram os filhos e descendentes de negociantes da Rua das Flores que se destacaram nas letras e nas artes, deixando uma marca expressiva na cultura nacional e internacional.
Hoje, em 2021, a Rua das Flores assume-se, novamente, como um dos principais lugares de trânsito do Porto, numa cidade em perpétua mudança e com novos desafios colocados à sua ocupação e fruição. E, embora findos os grandes negócios do ouro, a Rua continua a ser um mostruário de comércio e de gentes, como foi até ao século XIX.
Assim, através de um percurso que une a Rua ao MMIPO, num diálogo sempre presente entre objetos, edifícios e indivíduos, pretende mostrar-se uma imagem desta artéria com 500 anos, enquanto lugar de criação, destruição, recriação, passagem e permanência.
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Nos séculos seguintes instalaram-se na rua as elites da cidade. Escolhida para sede da Santa Casa da Misericórdia e de outras instituições como o Hospital de Rocamador, aqui residiram algumas das principais famílias da burguesia portuense.
Associada ao negócio do ouro, a Rua das Flores teve sempre um perfil comercial, com lojas de panos e retrós, livrarias, alfaiatarias e até uma das primeiras casas fotográficas do Porto.
E, enquanto cenário burguês, a Rua das Flores foi retratada pelos escritores românticos, como Camilo Castelo Branco ou Lady Jackson, que aqui passou em 1874, descrevendo o seu bulício. O crime, ocorrido em 1890, nos números 72-76, proporcionou elementos literários adicionais àquele cenário. Por outro lado, vários foram os filhos e descendentes de negociantes da Rua das Flores que se destacaram nas letras e nas artes, deixando uma marca expressiva na cultura nacional e internacional.
Hoje, em 2021, a Rua das Flores assume-se, novamente, como um dos principais lugares de trânsito do Porto, numa cidade em perpétua mudança e com novos desafios colocados à sua ocupação e fruição. E, embora findos os grandes negócios do ouro, a Rua continua a ser um mostruário de comércio e de gentes, como foi até ao século XIX.
Assim, através de um percurso que une a Rua ao MMIPO, num diálogo sempre presente entre objetos, edifícios e indivíduos, pretende mostrar-se uma imagem desta artéria com 500 anos, enquanto lugar de criação, destruição, recriação, passagem e permanência.
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