Maria de Jesus Sanches
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Título da Comunicação
Uma experiência de educação patrimonial em arte rupestre com a comunidade de Geocaching
Resumo
Partindo da ideia chave de que a educação é um processo de proximidade, de contacto humano e de práticas sociais compartidas, narra-se aqui uma experiência partilhada com um alargado grupo de Geocaching, ocorrido no seu encontro anual em Mirandela. Geocaching é uma comunidade mundial (identificada e registada numa plataforma) com o gosto da descoberta e da partilha de experiências. Os responsáveis criam lugares georreferenciados —os geocaches—onde se esconde uma caixinha, a mesma que deverá ser descoberta, numa espécie de caça ao tesouro. Deixo à curiosidade de cada um a procura do modo como se processa. Geoformas muito marcantes na paisagem e sitios arqueológicos, no caso dos ambientes não urbanos, são os alvos preferenciais, sendo de destacar que os rochedos e grutas com arte rupestre, ao aglutinarem frequentemente ambos, são dos mais procurados. Não raro, é esta comunidade que faz e referencia novas descobertas.
O propósito desta apresentação é o de mostrar o que me solicitaram para o Encontro de Mirandela, como arqueóloga, especialista nesta área: “como podemos aprender a descobrir por nós próprios, sem danificar? Qual a importância do que descobrimos e como o podemos partilhar?” A resposta, para um publico tão diversificado, organizou-se claramente em sins e nãos, sendo de enfatizar que o mais pertinente foi a justificação. Ou seja, a tal comunicação relativa à educação patrimonial. Pretendo também mostrar de que modo este público, porque não sujeito às hierarquias académicas e ocupando um espaço muito informal, se tornou extremamente interventivo.
Palavras-chave
Geocaching; arte rupestre; educação patrimonial
Nota Curricular
Maria de Jesus Sanches é professora da Faculdade de Letras da UP desde 1984. Arqueóloga e Pré-historiadora.
Com cerca de centena e meia de textos publicados, incluindo livros e artigos. Interesses da investigação: a) Estratégias e modos (processos) como as comunidades pré-históricas se transformaram no tempo longo, gerando uma ideia de esperança na Humanidade; b) transformação das paisagens pelo labor das comunidades; c)usufruto social dos bens do património cultura.
Uma experiência de educação patrimonial em arte rupestre com a comunidade de Geocaching
Resumo
Partindo da ideia chave de que a educação é um processo de proximidade, de contacto humano e de práticas sociais compartidas, narra-se aqui uma experiência partilhada com um alargado grupo de Geocaching, ocorrido no seu encontro anual em Mirandela. Geocaching é uma comunidade mundial (identificada e registada numa plataforma) com o gosto da descoberta e da partilha de experiências. Os responsáveis criam lugares georreferenciados —os geocaches—onde se esconde uma caixinha, a mesma que deverá ser descoberta, numa espécie de caça ao tesouro. Deixo à curiosidade de cada um a procura do modo como se processa. Geoformas muito marcantes na paisagem e sitios arqueológicos, no caso dos ambientes não urbanos, são os alvos preferenciais, sendo de destacar que os rochedos e grutas com arte rupestre, ao aglutinarem frequentemente ambos, são dos mais procurados. Não raro, é esta comunidade que faz e referencia novas descobertas.
O propósito desta apresentação é o de mostrar o que me solicitaram para o Encontro de Mirandela, como arqueóloga, especialista nesta área: “como podemos aprender a descobrir por nós próprios, sem danificar? Qual a importância do que descobrimos e como o podemos partilhar?” A resposta, para um publico tão diversificado, organizou-se claramente em sins e nãos, sendo de enfatizar que o mais pertinente foi a justificação. Ou seja, a tal comunicação relativa à educação patrimonial. Pretendo também mostrar de que modo este público, porque não sujeito às hierarquias académicas e ocupando um espaço muito informal, se tornou extremamente interventivo.
Palavras-chave
Geocaching; arte rupestre; educação patrimonial
Nota Curricular
Maria de Jesus Sanches é professora da Faculdade de Letras da UP desde 1984. Arqueóloga e Pré-historiadora.
Com cerca de centena e meia de textos publicados, incluindo livros e artigos. Interesses da investigação: a) Estratégias e modos (processos) como as comunidades pré-históricas se transformaram no tempo longo, gerando uma ideia de esperança na Humanidade; b) transformação das paisagens pelo labor das comunidades; c)usufruto social dos bens do património cultura.
